A gente tem essa sensação de perene, de eterno. Mas somos transitórios. Vamos passar, e a grande maioria de nós, em branco. Seremos apenas fonte de novas gentes do futuro. Lembrados por nossos filhos e netos enquanto eles existirem e pensarem em nós, mas não muito além disto. A admiração é uma forma de sobrevida. Despertamos nos outros sentimentos e deixamos histórias que podem durar uma vida ou duas, mas, por fim, a maioria de nos vai virar menos que pó no mundo das memórias.
A escrita é eternidade.
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