A necessidade de expressão é algo muito presente em mim. É algo que sinto, mas que talvez nunca viva plenamente, porque a necessidade que tenho de me expressar é diretamente proporcional à impossibilidade de fazê-lo.
O motivo? A auto-crítica.
Por mais necessária que seja, por mais falta que faça em quem não a tem, tê-la em excesso é complicadíssimo. Impede que textos sejam postados, idéias sejam expressadas e situações deixem de ser vividas.
Por exemplo: pra que este texto saia, preciso fechar os olhos para a obviedade da situação que descrevo agora. Digo que a auto-crítica é necessária, mas que seu excesso é prejudicial. Com isto, culminaria em um ponto do texto onde eu diria que a chave está no equilíbrio, entre a falta e o excesso. "Excessivamente óbvio para ser postado", diria Dona Auto-crítica.
Eu gostaria muito que minha auto-crítica tivesse forma, olhos e uma expressão ridiculamente severa, pra que eu pudesse chegar bem pertinho, olhar nos seus olhos, encher os pulmões de ar e dizer um sonoro "E daí?"
Oras.
(E sem revisão, só pra ela ver quem manda aqui.)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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Um comentário:
A voz da sua consciência não é do pastor Arno?
Pode usar a imagem dele pra sua auto-crítica também.
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