terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O desejo de [não] dizer
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Primeiras trocas
Escrito em 08/06/2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Conversa em branco
Queria também, não ter a cabeça cheia de idéias e a alma de desejos, não ter tantas alternativas e possibilidades, não ter nada além de uma única saída. Não ter que pensar sobre as minhas escolhas, uma vez que elas estivessem feitas.
Não ser tão complicada e tão reativa. Não ficar insegura quando algo se modifica ou desaparece. Não precisar tanto de coisas nunca tive.
E nem sei se terei.
Queria ser mais adulta, e não ser tão adulta assim.
Queria correr pro final da história, e descobrir o fim.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Feliz dia do Encorajador!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
CDF.. Só se o "F" for de feliz
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
O Outono e Eu.
O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida...
Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
de carícia a contrapelo...
Partir, ó alma, que dizes?
Colher as horas, em suma...
mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte alguma!
Mario Quintana
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Entre ver e olhar
sábado, 5 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Importa "como" falar
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Pocoyo!
O essencial é invisível aos olhos
Gigante
terça-feira, 28 de julho de 2009
Pensando
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Aqui pra você, Auto-crítica!
O motivo? A auto-crítica.
Por mais necessária que seja, por mais falta que faça em quem não a tem, tê-la em excesso é complicadíssimo. Impede que textos sejam postados, idéias sejam expressadas e situações deixem de ser vividas.
Por exemplo: pra que este texto saia, preciso fechar os olhos para a obviedade da situação que descrevo agora. Digo que a auto-crítica é necessária, mas que seu excesso é prejudicial. Com isto, culminaria em um ponto do texto onde eu diria que a chave está no equilíbrio, entre a falta e o excesso. "Excessivamente óbvio para ser postado", diria Dona Auto-crítica.
Eu gostaria muito que minha auto-crítica tivesse forma, olhos e uma expressão ridiculamente severa, pra que eu pudesse chegar bem pertinho, olhar nos seus olhos, encher os pulmões de ar e dizer um sonoro "E daí?"
Oras.
(E sem revisão, só pra ela ver quem manda aqui.)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Feliz todos os dias (e não só hoje!)
Quantas coisas tem acontecido conosco nos últimos dias, não é mesmo?
Um monte de sensações novas, diferentes; lugares, pessoas, histórias e oportunidades de crescimento, coisas que temos vivido e conhecido neste tempo.
E quantas risadas, não? Quantas alegrias, quantas correrias, quantos truques (pra não quebrar unha, pra não doer pé, pra não sair maquiagem), quanta ajuda, quanto aprendizado, quanto suporte, quantos sonhos...
Estivemos juntas até aqui, às vezes nos vendo mais do que à nossa família, especialmente nos finais de semana. E este brotinho de amizade e esta união linda que está crescendo a olhos vistos entre nós tem sido fundamental pra que os dias tenham sido tão "coloridinhos" e tão cheios de vida!
Estamos nos conhecendo melhor a cada dia e, a cada encontro, me sinto mais e mais privilegiada por estar vivendo este momento e especialmente, pela oportunidade de conhecê-las.
Sabem que às vezes, tive vontade de perguntar no meio de uma conversa, "Onde tu estavas todos estes anos, que eu não te conheci antes?" :]
Quero que saibam que, como grupo, vocês são tudo o que pedi a Deus, durante os meses que antecederam o concurso.
Como pessoas, são muito mais do que eu poderia pensar em pedir!
Conquistar a amizade de vocês, dia após dia, tem sido um privilégio, uma dádiva, que espero poder retribuir de coração.
Tenho orgulho de fazer parte deste grupo que se apóia, que se conhece melhor a cada dia, e que é formado por gente que vale muito!
Desejo a todas nós muito sucesso! Que Deus permita que tenhamos a oportunidade de aprimorar os sentimentos que existem entre nós, para que permaneçamos ligadas de coração por muitos e muitos anos!
Que nós continuemos a nos encontrar sempre, e que possamos comer juntas todos os salsichões com pão a que temos direito! Hehehe...
Que quebremos muitos recordes ainda, que a nossa (sim é NOSSA, garotas, e niguém tira!) edição da Festa seja a melhor, mais linda, mais TUDO de bom que as outras (o que vai dar trabalho)!
Que o nosso grupo surpreenda ainda mais a todos pela união, pela amizade e pelo engajamento, e que fiquemos na história como o melhor grupo de embaixatrizes de todos os tempos!!
Amo vocês!
PS: Sim, tudo isso era pra dizer Feliz dia do Amigo. Mas tinha sentimentos aqui pra mais uns dez e-mails desse tamanho!"
(Optei por postar, porque considero que a homenagem é merecida.)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Afiando o Cálamo...
Mas o que quero retratar aqui é diferente do que se esperaria de um diário. Quero registrar o que realmente é necessário ser guardado - sob pena de evaporar-se dos baús da memória: as sensações, os sentimentos, os sabores; a doçura destas dias tão especiais, que tem imprimido um colorido tão novo, tão diferente à minha alma. Quero pintar estas cores da forma como aprendi a fazê-lo - com a escrita - para guardá-las para sempre no estado exato em me impeliram a expressá-las.
Tenho a certeza de que, a cada vez que eu os reler, viverei novamente as sensações destes dias, assim como ver uma fotografia antiga nos faz viver denovo momentos que já foram.
Afinal, não seriam as palavras - a exemplo da fotografia, que retrata imagens - um retrato da alma no exato instante em que são escritas?
sexta-feira, 27 de março de 2009
Pessoas I - Túmulos
Pessoas desiludem. A gente encontra conhece e convive com elas, e quando vai olhar dentro, descobre que não tem nada lá, ou pior: o que a gente encontra nelas é feio e triste. Aí, mesmo que a parte de fora seja absolutamente linda, a gente começa a olhar diferente, começa a perceber no exterior traços da feiúra interna, e o que era bonito, derrepente fica feio, sem graça. Dá pena.
A maioria das pessoas é assim, chega a dar medo de sair por aí abrindo caixinhas... Tenho passado meus dias em meio a estas criaturas, que são como túmulos: por fora, paredes brancas de caiação, por dentro, cadáveres em decomposição.
"And I've been smiled for them for the past last months. But what I really wanted was to cry. Sad, sad."
quinta-feira, 12 de março de 2009
Nem tão óbvio assim.
Uma das características mais marcantes de um mau-dia é que ele parece não terminar nunca. Um mau-dia é feito de várias coisas (fatos e fatores), dispostos ao longo do dia de forma totalmente caótica. Caos? Atraso. Café frio. Sapatos desaparecidos, roupas amarrotadas. Mau-humor. Bolsas pesadas, ônibus perdidos, trabalho. Mais mau-humor. Incoerências, relatórios que não funcionam, planilhas pouco intuitivas, desordem. Conversas improdutivas, gente que não te entende, gente que não entende de coisa nenhuma. Mentiras. Cansaço, correrias, táxi-lotação errado, mais atrasos. Esperas intermináveis na porta da sala, matéria perdida, eu perdida. Ônibus que não chega nunca, frio que sempre chega quando menos esperamos. Salto alto e dor no pé. Dor de cabeça. Outro ônibus que não chega, fumaça de churrasquinho, fumantes que não pedem licença pra fumar em cima da gente e ainda soltam a fumaça assim ó, bem na nossa cara. Pensamentos inoportunos. Pensamentos insistentes e inoportunos. Decisões incertas, Amores que crescem separados, indecisões e remorsos protelados. Culpa. Outro fumante. Caminho de volta, bolsas, sacolas, pensamento lento, conversas interessantes. Coisas pra fazer, dor de cabeça, carboidratos tardios. Preocupações antecipadas. E, o pior de tudo, a certeza de que recomeça tudo amanhã.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Uma forma musical de explicitar...
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Decisão, poesia incerta...
Quando estava triste, mas sem conseguir escrever uma rimazinha sequer, bastava uma brisa pra que as palavras pululassem na minha mente, como que despertas de um sono secular. Uma lufada de ar fresco (especialmente do ar da noite), vinha sempre carregada de desejos e sensações propícios à escrita de um poema.
Perdi o hábito de escrever poemas, mas eles não deixaram de ser a forma mais adequada de expressão para o que, de outra forma, não ousaria externar. Há que se buscar uma certa sutileza para manter a vida passível de ser vivida.
Há um poema que escrevi aos 15 anos que, nem mesmo na época em que foi escrito, foi tão adequado quanto agora.
Decisão
Coração fechado, mente aberta
Analisando uma fria proposta.
O vento traz a palavra certa
E ameniza a dor da ferida exposta.
Decisões a serem tomadas
Sozinha, trazem tormento
Já não penso, nem sei de mais nada:
São outros os meus pensamentos.
Humanos são dor e alegria,
Amam e sabem pensar.
Poeta, é só poesia,
Só canta e se deixa levar...
Decisão, poesia incerta...
Perdoem-me a falta de jeito:
Meio humana, meio poeta,
Não canto e nem penso direito...