A luz que vi em teus olhos
refletida na lágrima tua
quando eu disse pra olhares a lua
será minha última imagem
antes da tua partida
rumo à amarga viagem
que vazios deixou os meus braços
pendendo tolos, inermes,
inúteis sem teus abraços.
Inúteis como minha voz,
no vácuo, onde o som não se ouve;
inúteis como a foz
de um rio, onde água não corre;
tolos, como a poesia
que nestas palavras morre;
tolos como o poeta
que, estando coberto de dor,
imita sua poesia
e há tempos morre de amor.
Escrito em 25/11/2003.
domingo, 10 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Oi Bruna deixo o meu blog que acho que você vai gostar. obrigado, um abraço.
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