Tenho desejos incoerentes, de aventura e sossego, de amor e de paixão, de companhia e de autenticidade. De sonhos e de realidade.
Tenho receios de despertar alguém que possa cumprí-los todos, por que esse alguém também os pode destroçar. E com todos os meus desejos despedaçados, me despedaço também eu.
Por amor ou por inércia, mantenho-me inteira (mesmo que com remendos), mantenho-me em pé, lado a lado com a caixinha dos sonhos, mesmo temendo que dela saiam meus piores pesadelos e que eles me puxem pelo pé.
E começo a crer que a diferença entre a verdade e a mentira encontra-se precisamente no quanto queremos crer. Em qualquer uma delas.
*Um outro rasgo, um outro remendo.
domingo, 21 de março de 2010
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