"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos..."(Freud)

domingo, 12 de março de 2006

About Me

Uns dizem que sou doida... Outros também. Sou uma menina que não acredita em bruxas, mesmo sendo uma delas. Sou suficientemente esperta para perceber o que as pessoas pensam, e suficientemente ingênua para acreditar que as pessoas se importam comigo, enquanto fazem coisas que me magoam... Já errei algumas vezes, e busco admitir sempre, embora às vezes, não tenha coragem para encarar todos os problemas logo de cara (mas mesmo assim sou sempre obrigada a fazê-lo). Quando gosto, gosto intensamente, mesmo que isso me custe algumas desilusões (não estou necessariamente falando de affairs). Faço muitas renúncias quando é para o bem de alguém, mesmo que esse alguém não esteja pensando necessariamente no meu bem... Ah, e vou custar a acreditar quando alguém disser que sou especial... Aliás, vou fugir dessa pessoa com quantas pernas me restarem...
Hum, que primeiro parágrafo desiludido! Comecei meio mal, né? Deixei que um mau-humor momentâneo dominasse o texto... mas vamos adiante... Vou testar minha capacidade não deletando isso e tentando mudar essa primeira imagem.
O que mais posso dizer? Deixem-me ver... Sinto muito sono quando faço alguma coisa que não gosto ou não quero fazer, não é má vontade (na maioria das vezes, pelo menos). Aliás, sinto sono sempre que estou acordada.
Ah, pra quem me conhece pelo menos um pouquinho, nem preciso falar que a-d-o-r-o livros, não consigo ficar sem ler alguma coisa mais de um ou dois dias. Leio até rótulo de shampoo no banho... (xampu é uma palavra muito feia). Considero que alterar uma única letra muda toda a palavra e o que ela transmite ao leitor (Kassandra e Cassandra são duas pessoas completamente diferentes pra mim). Por isso odeio a maioria das palavras aportuguesadas (será que essa palavra existe?)... também as odeio porque me parecem “teorias açucarônicas” se confirmando... A palavra “leiaute”, por exemplo, foi um choque muito grande pra mim... Posso dizer que ainda não me recuperei do mau-humor que esta alteração me causou...humpf! Ainda sobre livros, sempre carrego um junto, e não é pra manter a fama de menina inteligente. Simplesmente tenho medo de ficar sem um livro na hora em que tiver vontade (ou oportunidade) de ler. Amo comprar livros, se forem usados então...hummmm... Sentir aquele cheirinho, folhar os livros ao léu, ler um pedaço pra ver se a “atmosfera” do livro é boa...
E por falar em “manter a fama de menina inteligente”, não posso esquecer de escrever aqui que continuo sem entender de onde ela vem. Talvez seja do hábito da leitura (que é um vício, como chocolate ou qualquer outro), ou da mania de corrigir os erros de português das outras pessoas. Sou simplesmente viciada e chata, isso não me faz inteligente. Aliás, adoro corrigir os outros, mas não entendo nada de português, sei se está certo ou errado, mas raramente sei o porquê (nem imagino o que seja um verbo transitivo direto ou indireto, ou sei-lá-o-quê). Bem como não imagino o que seja um logaritmo (juro!), o que não me impediu de passar em segundo lugar no vestibular e cursar faculdade de Matemática (hehehehe... imaginem o nível do resto dos candidatos – se tu eras um deles, foi mal...). A fama de inteligente espanta os meninos, sabiam? Sendo assim, ando a cultivar minha futilidade, há tanto esquecida na esfera subliminar da minha consciência, donde tento fazê-la ressurgir... hehehe...
Tenho a mania de apertar a caps sem querer... Tentem não se irritar com isso...
Acredito em Deus profundamente, tive grandes motivos para isto.
Tenho manias esquisitas (quem não tem?). Bah, não consigo pensar em nenhuma agora... mas até o fim do texto, prometo que escrevo alguma.
Adoro poesias. Mas não toda e qualquer poesia, indiscriminadamente. Tenho autores que amo, outros que aturo, e uns que detesto, bem como os que não entendo, e, por isso, não fedem nem cheiram...
Tenho muitas idéias, alguns planos, poucas metas e raríssimas conquistas que tenham nascido de mim em forma de idéias, virado planos... e cosi via. Neste momento estou escrevendo um texto completamente desconexo e cheio de erros, (imagem) que com certeza vou reler no final e achar um lixo. Odeio ervilhas, mas como por educação (sabe quando tem molho de ervilhas na casa de uma pessoa, e sou convidada? Eu é que não vou tirar bolinha por bolinha e botar no cantinho do prato... coisa feia... imagina a cara do anfitrião). Peixes são fantásticos, quando vivos, nadando e longe de mim. Alfaces são amigas, não comida, mas às vezes, sinto vontade de comer uma bacia delas...
Adoro escrever, principalmente se for engraçado. Adoro ler o que o Pedro escreve, mesmo que não seja pra mim (snif...). Tenho mania de ouvir tudo o que ele me diz: estou até pensando seriamente em ter um gato... (isso, Pedro, ri bastante).
Ah, as manias estranhas. Vou ter que pedir ajuda pra Carol...vejamos... Tenho mania de pôr os rolinhos de dentro do papel higiênico para reciclar. Mania de deixar o celular despertar sete vezes antes de levantar. De aprender palavras estranhas (e tentar usá-las – pobres dos meus amigos...). De pôr as canetas de ponta para cima no porta-canetas. De me enroscar nas cobertas para dormir. De só dormir de barriga para baixo. Tá bom assim, já chega.
Odeio gente burra, odeio Gugu, Globo, Sbt, Record, Televisão em geral... detesto Big Brother... Mas acabei de parar de escrever para ir ver quem foi eliminado (obaaaaa, foi a Lea...). Sou extremamente contraditória (será?). Amo reticências, parênteses (será??). Acho engraçado quando dizem “asterístico”, odeio quando pedem se dá pra “mim fazer” (ui, doeu escrever isso). Odeio esquecer o que eu ia dizer (isso aconteceu dezenas de vezes até aqui), odeio que me interrompam.
Putz, uma ironia: acabaram de me interromper. Conseqüentemente, esqueci o que eu ia dizer...
Bem, bem... Sou intempestiva, chata e adoro atenção. Adoro elogios, mas ainda não aprendi a lidar com eles. Adoro presentes, aaaamooooo ursinhos de pelúcia (um dos meus traumas foi não ter ganhado nenhum do ex-amor da minha vida... snif). Sou um pouco controversa e imatura quando fico nervosa, mas ultimamente, estou aprendendo a me controlar a tempo. Odeio calor, prefiro frio. Ah, vai dizer que o inverno não é melhor em tudo? Cobertor, filminho, pipoca, pé gelado, pé quentinho... Adoro lancy, meu chocolate favorito; Laka ocupa o segundo lugar no podium. Amo blusas e jaquetas com listinhas nas mangas, amo golas enormes e capuz. Sou muito comilona: na última vez que fomos à pizzaria, a Gaby (nossa recordista, ganha até dos meninos) perdeu: 14 x 11. Viva eu!
Esqueço tudo, tenho que anotar pra não esquecer (viva meu bloquinho verde!). Odeio situações embaraçosas, odeio me sentir deslocada, adoro gente inteligente, com boa percepção (vulgo “sefragol”) e atitude (obrigada, Gian e Pri!). Gosto de atenção, adoro e-mails freqüentes (Gracias, Gu!). Não gosto de usar verde, nunca tinha usado até entrar na CDL (onde, para quem não sabe, o uniforme é verde! Que sorte a minha, não?). Ultimamente estou me habituando à cor, e, daqui a um tempo, não vou me surpreender se acontecer como o rosa: do ódio ao amor total.
Tenho tido tantas mudanças, tenho vivido e aturado tantas coisas diferentes, que ficou difícil definir quem eu sou... Isso é bom, não gosto de pessoas imutáveis. Costumo voltar atrás sim, não tenho compromisso com o erro (nossa, que frase de agenda escolar! Não é minha, alguém deve ter perdido por aí, e eu juntei sem querer...).
Gosto de pepino, mas a Karina gosta mais. Adoro porquinhos cor-de-rosa, mas a Jane adora mais que eu. Odeio (odeio muuuuuuuito) quem joga lixo na rua. Se fizer isso perto de mim em um dos não raros momentos em que meu humor está péssimo, corre o risco de passar vergonha.
Adoro chuva, (tomar um banho de chuva, banho de chuvaaaa...hehehehe). E que mania as pessoas têm de ficar chamando cheiro de chuva de “cheiro de terra molhada”. Moro na cidade, só vejo e só sinto cheiro de calçada molhada quando chove.
A esmagadora maioria das pessoas que conheço chamam de falsidade o ato de conversar, interagir com alguém a quem se quer torcer o pescoço até separar a cabeça do resto do corpo. Eu também achava que era assim, mas agora começo a perceber outros nomes (conseqüentemente, novos significados) para isto. Posso chamar de civilidade, de maturidade, de convivência em sociedade. Não devemos virar o rosto para essa pessoa, muitas vezes precisamos vê-la todos os fins-de-semana... Ele inventou milhares de mentiras a teu respeito? Difamou-te para os teus amigos? Problema é dele. Não permita que ele te diminua, fazendo com que sintas ódio dele. Se fizeres isto, o ambiente ficará pesado para ti, e para as outras pessoas que estiverem por perto. Isso estraga tudo! Melhor é viver em paz. Por fim, não sou ingênua a ponto de acreditar que alguém vá ler isto aqui até o final (exceto Pedro, Leandro e Gustavo – obrigada, queridos!). Se mais alguém que não estes chegarem a ler (tudo), deixem um scrap (ou comentário, se for no blog), que eu vou ficar bem feliz... Ah, meu blog: muitas besteiras escritas, mas ao menos dá pra ter uma noção de como eu sou maluca...
Muito atenciosamente, Bruna Moreira.
Post Scriptum: Realmente, reli e no final achei um lixo. Mas postei.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi maninha, apesar de anti-social, tu és uma ótima amiga. Obrigada por abrilhantar a net com teus belíssimos escritos. Beijos de tua fã n.1: Nê

Anônimo disse...

ãrã.... eu lí. Tudinho... até o fim... mesmo odiando a leitura...fui!!!